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Artigo
Título: Ressignificações na Artes:elementos da cultura indígena Kaingang
Autores: Maria de Souza e Janaina Schvambach
Link: Ainda não disponível
Evento: Congresso Matéria Prima - 5º Congresso Internacional Práticas Artísticas no Ensino Básico e Secundário.
Artigo completo submetido a 15 de maio de 2016

 
Capa do livro que contempla os Anais do Congresso, cuja imagem da capa é uma fotografia realizada pela bolsista Maria de Souza, de uma das atividades realizadas pelo grupo de Bolsistas do PIBID em Aldeia Indígena de Ipuaçu-SC.







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Resumo expandido
Título: A linha como elemento visual na compreensão da Arte Contemporânea: experiências na rede estadual de ensino
Autores: Diana Leticia Chiodelli, Regiane Angélica Eberts e Janaina Schvambach
Link: http://www.unc.br/vfiepeacafe/Anais_Forum_ACAFE.pdf
Evento: V Fórum Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE) e no V Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unochapecó, com a Temática: Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão Como Princípio de Aprendizagem.

Resumo expandido:
Introdução: O presente relato apresenta experiências de docência originárias de oficina ministrada com alunos do 3º ano do ensino fundamental da Escola de Educação Básica Profª Valesca Parizotto em Chapecó/SC, no primeiro semestre do ano de 2015. Denominada “Elementos visuais: a linha” fora realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, no Curso de Licenciatura em Artes Visuais na Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, campus Chapecó. Compreendendo-se a apresentação dos elementos visuais enquanto características de importância ao espaço de visualidade em obras de arte, a oficina fundamentou-se na estratégia de tornar a escola espaço de aprendizado em arte contemporânea, a partir da história da arte, vinculando seus conteúdos na prática pedagógica no espaço cotidiano que vivenciam. As ações dividiram-se em quatro espaços de atividades, auxiliando no engajamento dos estudantes frente ao conteúdo proposto, compreendendo a linha enquanto elemento visual presente na estrutura da imagem da obra de arte, estratégia fundamental para construir relações entre os educandos e a pratica em arte. Pois, tanto para Fusari e Ferraz (1993) quanto para Dondis (1997) a aproximação dos elementos visuais no que tange a construção e elaboração da imagem na obra de arte, permite ao educando perceber e aproximá-la de seu espaço cotidiano, compreendendo assim a participação da arte contemporânea na construção e classificação de suas linguagens e significações. Objetivos: Ao passo de contemplar os Parâmetros Curriculares Complementares para o Ensino Fundamental 3 (1997), objetivou-se proporcionar com a presente oficina a análise e compreensão da linha enquanto elemento predominante no que compõe a obra de arte; contextualizar a história da arte a partir da linha como elemento visual predominante no espaço que principia a construção da imagem; compreender a história da arte e seus elementos visuais presentes na realidade cotidiana da escola; desenvolver a autonomia para estabelecer critérios de avaliação da arte e sua produção, bem como, caracterização da linha no espaço escolar, no que compreende os conceitos de linha e expressividade nos diversos ambientes; instigar a criatividade desenvolvendo assim à capacidade cognitiva e motora. Metodologia: Com base na Proposta Triangular construída e apresentada por Ana Mae Barbosa 4 (2010) no que contempla o ensino da arte, na construção de uma concepção de aprendizado que se constitua na relação do aluno enquanto sujeito da ação de construção do conhecimento. Tem como base três fatores que preconizam as ações: iniciando o processo na leitura de imagens, permite aos estudantes observar e compreender aspectos relevantes à observação dos elementos que as compõem. Seguindo de elaboração das práticas artísticas com relação à análise realizada no momento anterior, e, finalizando com o espaço da contextualização das imagens, em seu processo histórico e social, permitindo ao educando assimilar tais aspectos tornando-o autônomo na construção do conhecimento. Para realização da oficina construiu-se um cronograma com quatro módulos de atividades a serem realizadas de acordo com a relação de objetivos dentro do conteúdo proposto. Na primeira ação encenou-se uma narrativa da história da arte de maneira lúdica, construída pelos bolsistas, introduzindo aos estudantes a constituição da linha e suas classificações a partir de imagens de obras de períodos específicos, na apresentação de um personagem que viajava por estes períodos, retratado de acordo com a faixa etária dos estudantes. Os bolsistas usaram de fantasias para compor personagens caracterizados a partir de elementos presentes nas fábulas infantis (a bruxa, a vovó, o chapeleiro e o caipira) para tornar o espaço de compreensão da história mais amplo. Os períodos da arte foram selecionados de maneira a apresentar aspectos característicos onde a influência da linha como elemento visual possuía maior relevância (Pré-história, Egito, Grécia, Renascimento e Modernismo). A cada momento, na história em que se chegava ao período específico, algumas atividades eram realizadas com os educandos, visando sua compreensão referente aos espaços de mutação da linha ao decorrer dos desdobramentos da arte ao longo da história, conforme afirma Dondis 5 (1997, p.16): “apesar dessas modificações, há um sistema visual, perceptivo e básico, que é comum a todos os seres humanos; o sistema, porém, está sujeito a variações nos temas estruturais básicos”. A segunda etapa das atividades objetivou-se na percepção do cotidiano também como espaço de se pensar o fazer artístico. Divididos em grupos pelos bolsistas, de acordo com as classificações da linha (curva, ondulada, reta e mista), eram convidados a percorrer os ambientes externos da sala de aula para observar a presença deste elemento em diferentes objetos e formas que se constituíam. Essa ação torna-se de fundamental importância, pois permite compreensão dos elementos visuais antes apresentados no contexto da obra de arte, presentes também nos espaços em que se experienciam, a partir do estudo realizado, como nos afirma Fusari e Ferraz 6 (1993, p.74): “educar o nosso modo de ver e observar é importante para transformar e ter consciência da nossa participação no meio ambiente, na realidade cotidiana”. Nesse contexto os alunos foram orientados a retornar para a sala e debater a respeito das linhas encontradas no ambiente externo, para afirmar as discussões presentes, realizou-se atividade de concepção da linha como elemento visual que constitui outros elementos, até a complexidade da imagem final da obra de arte, usando tiras de papel crepom presos à um lápis, onde proporcionava realizar movimentos conforme os gestos orientados pelos bolsistas. A terceira ação objetivou a presença das linhas também no que compõem as roupas que usamos e o nosso corpo, os estudantes foram dispostos em direção à parede, onde se encontravam papéis kraft pendurados, às suas costas os bolsistas projetavam luzes de lanternas, conforme a sombra era projetada na folhas de papel presas à parede, os educandos eram orientados a traçar as linhas percebidas nas folhas usando tintas de variadas cores. A atividade de finalização constituiu-se a partir da ação realizada com objetos pertencentes a cada personagem (malas), onde se percorria os espaços da escola juntamente com os grupos de educandos, montados na atividade do segundo módulo de ações, sendo o principal objetivo encontrar o local onde a “mágica” da história se findaria, a abertura das mesmas, para encontrar as surpresas referentes ao conteúdo. Chegando ao espaço, em grupos os estudantes abriam-nas e encontravam linhas nos mais diferentes tipos: barbantes, lãs, fitas, plástico e algodão. Sendo convidados a construir formas sob o espaço do corredor da área coberta da escola, ligando às salas de aula. Dessa forma, possibilitou a construção de uma instalação, caracterizando o espaço do fazer artístico na compreensão de uma linguagem contemporânea da arte. Fora de grande importância a ação proposta, pois permitiu aos estudantes, a partir da percepção lúdica, a contextualização e o fazer artístico. Resultados obtidos: A oficina fora apresentada de acordo com as estruturas de aprendizagem orientada segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental 7 (1997), visando tornar os espaços de ensino da arte amplos, bem como, a compreensão da obra de arte também como espaço do cotidiano. A presença da linha como viés de estudo da história da arte, permitiu aos educandos explorarem as imagens artísticas já parcialmente observadas em momentos anteriores à oficina, sendo possível compreender a necessidade de tornar as imagens objeto de interesse para esse estudo. A intenção de compreender o movimento e a presença da linha em obras de arte, fora de perceber seus aspectos de constituição, ato de se fazer arte, reafirmando a linha vivenciada no estudo de imagens e espaços, participando de uma linguagem contemporânea. Conforme afirma Dondis 8 (1997, p. 53): “a compreensão [...] da construção elementar das formas visuais oferece ao visualizador maior liberdade e diversidade de opções compositivas, as quais são fundamentais para o comunicador visual”. Dessa forma compreende-se a necessidade de tornar atrativo o espaço de ensino de maneira a dar sustento à necessidade de compreensão do educando na desconstrução da obra para fundamentar a linha em seu conceito e categoria, e retirá-las dos espaços cotidianos para inseri-las na arte contemporânea através da linguagem artística da instalação. Considerações finais: A oficina “Elementos visuais: a linha” apresentou, de maneira lúdica recortes da história da arte, a partir de um elemento da estrutura visual específico, e sua presença no ambiente. Dessa forma permitiu maior visibilidade na contextualização da arte e seus períodos históricos, especialmente no que tange a arte contemporânea. Esse processo acarretou no auxílio para a compreensão da arte como um processo histórico que determina-se por diferentes movimentos artísticos, e que a linha, sendo um elemento visual, percorre todos, bem como, fortemente na arte contemporânea. A ludicidade na construção das atividades proporcionou maior participação e entendimento dos estudantes frente às discussões engajadas a respeito de questionamentos relevantes às ações que vinham sendo elaboradas. Dessa forma, percebeu se maior autonomia dos estudantes na execução das atividades, compreendendo e discutindo relações de conhecimento frente os conteúdos abordados, estreitando a relação entre a arte e o cotidiano da escola. PALAVRAS-CHAVE: Ensino da arte. Elementos visuais. Linha. Referências:
FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. DONDIS, Donis A.. Sintaxe da linguagem visual. 2. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC, 1997. (v. Arte). BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. DONDIS, 1997, p.16. FUSARI, FERRAZ, 1993, p.74. MEC, 1997, passim. DONDIS, op. cit., p. 53.

Anais completos do Evento ACAFE disponíveis em:
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FRlBGb096ZjZCX1U/view?usp=sharing

Anais completos do Evento Unochapecó disponíveis em:



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Resumo expandido
Título: Oficina de introdução ao desenho de figura humana para adolescentes na rede municipal de ensino em Chapecó
Autores: Jamille Brandão Neves e Janaina Schvambach
Link: http://www.editoraargos.com.br/farol/editoraargos/Servicos/servicos-argos/anais-/anais-do-v-seminario-integrado-de-ensino,-pesquisa-e-extensao-da-unochapeco/122
Evento: V Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unochapecó, com a Temática: Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão Como Princípio de Aprendizagem.

Resumo Expandido:
INTRODUÇÃO: O presente resumo relata experiências de docência com turma do 7º ano na Oficina de Introdução ao Desenho de Figura Humana para adolescentes. A oficina foi organizada pela equipe de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (Pibid) em parceria com a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), o curso de licenciatura em Artes Visuais e a Escola Básica Municipal (E.B.M.) Jardim do Lago em Chapecó (SC). Observando o desenho como uma linguagem em meio a arte e seu ensino, e como um conteúdo que também deve ter uma atenção diferenciada do professor de Artes, juntamente com observações feitas de uma turma de 7º ano na escola E.B.M. Jardim do Lago, percebeu-se a necessidade de elaborar uma oficina que motivasse os educandos em desenhar e criar, quebrando estereótipos comumente aplicados ao ensino do desenho de figura humana. Pois é antigo o vínculo deste com as artes, afinal, “[…] qualquer expressão artística se vale do desenho como meio para entender o projeto inicial.” (ROIG, 2009). Trata-se da base, do planejamento, a primeira obra, antecedente de qualquer obra de arte, projeto, planejamento, princípio para o que se venha desenvolver em Artes (ROIG, 2009). Parafraseando Pereira (2007), o desenho é um dos primeiros contatos do indivíduo com as artes visuais, além de ser uma das linguagens mais acessíveis e recorrentes nas salas de aula, muito utilizado em diversas situações e com inúmeros materiais. Com isto, é necessário que o professor reconheça as etapas do desenvolvimento gráfico infantil de modo que possa auxiliar na formação de seus alunos, e para isto, são inúmeras as abordagens do desenho na sala de aula, mas a que situamos na oficina aqui citada, corresponde especificamente ao desenho de figura humana (FERREIRA, 2010). Para Hallawell (2004) e Edwards (1984), o desenho de figura humana é considerado complexo pelos alunos, apesar de possuir as mesmas complicações de qualquer desenho. A dificuldade de desenhar a figura humana esta relacionada a símbolos fortemente registrados em nossa memória, o que dificulta a observação e construção de desenhos próximos a realidade, mas que devem ser observados e pensados pelos alunos (HALLAWELL, 2004). É interessante trabalhar o desenho a partir de retratos de figura humana, visto que o aprendiz de desenho por meio das técnicas repassadas se familiariza com as estruturas propostas e por considerar o desenho de anatomia humana mais complexo, torna-se mais confiante em produzir outros desenhos (EDWARDS, 1984). Além disso, quando observamos a trajetória do desenho de figura humana em meio à história do mundo da arte, percebe-se o quanto ele está fortemente assimilado em meio às sociedades, às culturas, às linguagens e ao ser humano. A partir desta ideia, dessa percepção do valor do desenho de figura humana, esta oficina ganhou forças e se dedicou em repassar conteúdos históricos e práticos os quais envolvessem o desenho de figura humana e auxiliassem os educandos em compor sem medo e com diferentes percepções. OBJETIVO: Incentivar a produção do desenho de figura humana, juntamente com uma breve análise do desenho do corpo humano na História da Arte e exercícios técnicos que facilitassem o entendimento por meio de proporções. Pois, na adolescência, conforme Greig (2004) “[…] é o momento das primeiras aquisições da perspectiva, ou pelo menos de alguns esquemas conhecidos que procedem dela [...]”, sendo importante investir nessa fase para que não se perca a prática do desenho. METODOLOGIA: A oficina de Desenho de Figura Humana fora planejada e pensada após observações de uma turma de sétimo ano da Escola Básica Municipal Jardim do Lago, conveniada com o Pibid. A equipe de bolsistas juntamente com a professora coordenadora e a professora supervisora do Programa pensaram em métodos e práticas a serem abordadas com a turma para incentivá-los a prática do desenho de figura humana. A turma contava com o total de 25 alunos bem distribuídos entre meninos e meninas. Em momentos anteriores a oficina, vários destes alunos ao receberem propostas de desenho de figura humana se mostravam desgostosos e desanimados, por vezes pedindo várias dicas para os professores presentes, porém não desenvolvendo de modo satisfatório para si a prática do desenho. Como guia metodológico em nossa oficina pensamos na Abordagem Triangular, da autora e pesquisadora Ana Mae Barbosa (2002), que vê a necessidade de um ensino de artes formador de alunos capazes de ler imagens que estão a sua volta e formular pensamentos críticos. Esta oficina baseou-se em trilhar os três aspectos sugeridos por esta abordagem, a leitura de imagem, a contextualização histórica e a prática (BARBOSA, 2002). Com isto, compreendemos como essencial uma abordagem diferenciada para inserir o assunto do desenho de figura humana, não apenas com o fazer e o exercitar, mas por meio de diálogos que nos permitissem mostrar para o aluno algumas das inúmeras possibilidades e histórias deste no mundo. Nesse sentido, tanto a crítica de arte quanto a História da Arte, auxiliam a formação dos alunos em artes e para o visual como um todo, desenvolvendo habilidade de visualizar o mundo e não apenas olhar, assim como a história permite que haja o entendimento de um contexto, percebendo tempo, lugar e sociedade em que a produção em arte se situa. Portanto, admitindo assim para os educandos, não apenas uma técnica, mas uma possibilidade de perceber a arte de maneira diferenciada (BARBOSA, 2002). Deste modo, não de forma que limitasse os alunos a apenas utilizarem medidas sem permitir o uso da criatividade e da liberdade do traço, mas qualificando-os com mais um conhecer, mais uma experiência. Para isto, pensou-se em um acordo de proporções e medidas, baseadas em Hallawell (2004), Edwards (1984) e em experiências adquiridas no curso de graduação em Artes Visuais da Unochapecó, como, a linha de eixo do corpo, assim como medidas do corpo por “cabeças”, proporções de membros e suas disposições perante o resto do corpo, e alinhamentos dos olhos, boca, nariz, orelhas, sobrancelhas e cabelo na face, pensando em propor ao educando um estudo da anatomia humana para o desenho. Num primeiro momento, exercitando o corpo e seus membros e em outro, o rosto. A oficina consistiu em repassar itens históricos, significando o desenho de figura humana não só no passado, mas em nossa atualidade, instigando a fase gráfica em que a faixa etária da turma estava inserida, apta a perceber técnicas, e variantes da perspectiva com algumas dificuldades em volumetria que devem ser orientadas pelo professor (GREIG, 2004). RESULTADOS: A oficina teve duração de quatro horas/aula, e dividiu-se em quatro etapas. Primeira teórica a qual situou a turma com o uso do desenho de figura humana no decorrer da história e suas relações sociais e culturais. Esta etapa contou com a participação da turma durante o momento de explanação. Em um segundo momento, foram apresentadas algumas técnicas de desenho do corpo humano com seus membros, utilizando proporções e simetrias para o estudo da anatomia humana, e resultou em um primeiro exercício de desenho anatômico, o qual a princípio teve relutância por meio dos alunos, mas que foram concluídos por maior parte da turma de forma satisfatória. A terceira etapa destinou-se a um estudo mais específico do rosto humano, detalhando olhos, boca, nariz, sobrancelhas, cílios, orelhas e cabelo, sem exigir técnicas de sombreamento devido ao tempo limitado da oficina. Esta etapa gerou um segundo desenho, onde os alunos mostraram-se mais confiantes para realizá-lo, além de portarem-se de forma interessada, realizando a prática e tirando dúvidas com a equipe de bolsistas do Pibid. Por fim, a quarta etapa consistiu em um estudo que utilizaria as três etapas anteriores, construindo um desenho de figura humana sem movimento empregando as técnicas e proporções apreendidas. A etapa final fora concluída com a entrega do desenho solicitado, o qual apresentou qualidade no traçado e avanço na percepção visual dos alunos. Apesar do curto tempo da oficina, para um conteúdo que necessita de muitos exercícios e práticas para apresentar melhores resultados, a oficina foi capaz de surtir efeitos e instigar os alunos para perceberem o desenho, suas técnicas, sua história e sua importância. Não apenas com melhoras técnicas, mas com uma nova assimilação sobre o desenho de figura humana em meio a História da Arte e as sociedades que se inseria. CONCLUSÕES: A experiência desta oficina nos proporcionou um importante momento com a turma de sétimo ano a qual observamos. Foi possível incentivá-los de que são capazes de produzir artisticamente e que para desenhar é necessário dedicação e treinamento, além do mais, a oficina garantiu uma melhora significativa nas aulas que se seguiram, visto que os alunos adotaram para o hábito do desenho nas proporções ensinadas, não de forma criteriosa e restrita, mas adaptada as suas vontades de criação. É possível perceber também que a partir desta oficina, outras que abordem temáticas do desenho podem ser executadas com a turma de modo que os alunos que não se dispuseram em participar efetivamente possam estar sendo inclusos, e a motivação do grupo em se interessar pela linguagem do desenho se expanda. Para isto, novos métodos deverão ser pensados e discutidos com a professora de sala para que alcancemos um resultado diferenciado. O desenho por vezes pode assustar e gerar aversões, mas a turma do sétimo ano pode nos fazer refletir que conforme o referencial aqui já citado, é comum que nos desliguemos desta prática ao sairmos da fase infantil, porém, se formos estimulados a dar continuidade ao traço, a criatividade nos dará respaldo para experimentar sem receios do resultado. Palavras-chave: Desenho de figura humana. Arte. Ensino. Fonte financiadora: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid).



Anais completos do Evento Unochapecó disponíveis em:


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Artigo
Título: Arte brasileira: contextos e reflexões numa prática pedagógica 
Autores: Diana Chiodelli, Maria de Souza, Luiz Carlos Pires, Regiane Eberts e Janaina Schvambach
Link: Disponível em CD-Room
Evento: II Seminário Internacional do Ensino da Arte: Culturas e Práticas do Cotidiano.

Resumo:
O presente relato visa apresentar as ações realizadas com estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental em Escola de Educação Básica Profª Valesca Parizotto, no município de Chapecó/SC. Com o objetivo de auxiliar na compreensão do espaço de ensino da arte bem como, discussões acerca dos aspectos sociais nas representações artísticas dentro do movimento modernista brasileiro, deu-se caráter de estudo aos artistas que compunham o movimento. Analisando também os aspectos sociais vigentes na época, abordando o cotidiano e a realidade do país na década de 20, propondo paralelos com os paradigmas sociais atuais no país. As ações resultaram na construção sob painéis de madeira, criando um novo olhar a partir das obras apresentadas, propiciando reflexões acerca dos objetivos propostos.

Artigo completo disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FTnlwcGJqbGhmUVE/view?usp=sharing

Anais completos disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FSHpjWFhxeEFybGc/view?usp=sharing

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Artigo
Título: A representação da figura humana na arte moderna brasileira 
Autores: Jamille Neves Nemerski, Dyonathan de Morais, Suzamara Cavalheiro, Monica Zanella e Janaina Schvambach
Link: Disponível em CD-Room
Evento: II Seminário Internacional do Ensino da Arte: Culturas e Práticas do Cotidiano.

Resumo:
O presente trabalho relata experiências obtidas com turma do 7º ano na oficina sobre Arte Brasileira realizada pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), em parceria com a UNOCHAPECÓ, o curso de Licenciatura em Artes Visuais e a Escola Básica Municipal Jardim do Lago. A partir da proposta de produção de painéis para a Biblioteca Itinerante do PIBID, foi pensada uma proposta inspirada em obras brasileiras que contemplassem a figura humana. Observando a importância do reconhecimento da Arte Brasileira, assim como de sua participação na história de nosso país, a oficina objetivou desenvolver conteúdos sobre alguns artistas nacionais cuja produção artística represente a figura humana dentro do contexto da nossa identidade. 

Artigo completo disponível em:


Artigo completo disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FUWFpOXdOcGVfVWM/view?usp=sharing

Anais completos disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FSHpjWFhxeEFybGc/view?usp=sharing




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Artigo
Título: A linha e a arte contemporânea: experiências originárias do programa PIBID
Autores:  Diana Leticia Chiodelli, Regiane Eberts e Janaina Schvambach
Link: http://educere.bruc.com.br/anais/
Evento:  XII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE

Resumo:
O presente relato de experiência refere-se às atividades realizadas no ensino da Arte em escola da rede de educação básica da cidade de Chapecó/SC através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência PIBID.  Desenvolvidas no primeiro semestre de 2015, com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, partindo do tema da linha como elemento visual presente nas produções artísticas, num apanhado geral desde a pré-história até arte contemporânea. Com objetivo de estreitar as relações com os princípios básicos da visualidade que resultam em grandes obras de arte, tornando os estudantes indivíduos detentores do conhecimento na fragmentação da obra de arte por meio da classificação das linhas, e de maneira concreta, o processo inverso na sua construção artística através dos elementos básicos da linguagem visual. A oficina fora dividida em 04 módulos, para melhor auxiliar na compreensão do conteúdo: o primeiro módulo contou apresentação do recorte plástico da linha no que tange a história da arte, de maneira lúdica como contação de história. No segundo, a imersão dos estudantes ao espaço cotidiano da escola, exercitando os modos de ver e observar os símbolos visuais presentes. O terceiro módulo contou com a compreensão da linha enquanto um elemento que pode constituir novos elementos até os aspectos complexos da obra de arte, a partir da compreensão da composição das silhuetas das sombras do nosso corpo. E o quarto módulo, trabalhou na ressignificação da linha para a construção do fazer artístico na intervenção no espaço a partir de uma instalação.  As ações realizadas auxiliaram no estímulo cognitivo e também perceptivo a partir da observação nos exercícios de comparação ao espaço e tempo na história da arte, e a reflexão da produção artística e a linguagem contemporânea, pois os elementos visuais atuam como base para a compreensão da arte e seu entorno.




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Artigo
Título:  A camera escura, fotografia e o ensino da arte
Autores:  Noili de Almeida Bedin, Janaina Schvambach e Diana Leticia Chiodelli
Link: http://educere.bruc.com.br/anais/
Evento:  XII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE

Resumo:
O presente relato aborda as ações a partir de oficina intitulada “Aprendendo Fotografia Através da Câmera Escura”, realizada com estudantes do Ensino Fundamental e Médio no município de Caíbi/SC/Brasil, no segundo semestre de 2014. Com intuito de propor aos educandos diferentes visualidades a partir da imagem fotográfica, dentro do processo de construção de uma câmera, ressaltando a importância da fotografia no processo pedagógico dentro da perspectiva da arte e da educação. A oficina foi realizada como atividade do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), em parceria com a Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECO no Programa Universidade Escola e o curso de Licenciatura de Artes Visuais, em uma feira de arte e ensino, a partir de oficinas. A fotografia é considerada um instrumento de pesquisa visual e documental, e por consequência um dispositivo fortemente presente no que tange a contemporaneidade. Com base em pesquisas teóricas, e na perspectiva metodológica de construção de um ensino da arte que contemple o espaço cotidiano dos educandos, a oficina aqui apresentada buscou auxiliar na compreensão da fotografia como linguagem artística contemporânea e importante espaço de revolução tecnológica da imagem dentro da história da arte. Neste sentido, permitindo aos educandos, apropriação da história da fotografia, conceitos técnicos e a construção de um modelo de câmera escura a partir de ferramentas comuns de uso cotidiano, para assim, compreender as lentes, a ótica e seus usos na arte. A fotografia como linguagem da arte permeou diversos movimentos artísticos e neste relato, foi entendida como técnica, linguagem e objeto, sempre se mostrando híbrida e interdisciplinar.

Artigo completo disponível em: 




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Artigo
Título:  Introdução ao desenho de figura humana
Autores:  Jamille Neves Nemerski e Janaina Schvambach
Link: http://educere.bruc.com.br/anais/
Evento: XII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE

Resumo:
O presente trabalho relatará sobre experiências de docência com turma do sétimo ano na Oficina de Introdução ao Desenho de Figura Humana. A oficina foi organizada pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) em parceria com a Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ, o curso de Licenciatura em Artes Visuais e Escola Básica Municipal Jardim do Lago em Chapecó/SC. Observando o desenho como uma linguagem em meio a Arte e seu ensino, e como um conteúdo que também deve ter uma atenção diferenciada do professor de Artes, juntamente com observações feitas de turma de sétimo ano na escola E.B.M Jardim do Lago, percebeu-se a necessidade de elaborar uma oficina que motivasse os educandos em desenhar e criar, quebrando estereótipos comumente aplicados ao ensino do desenho de figura humana. Esta ação teve como objetivo incentivar a prática do desenho, assim como contextualizar historicamente e exercitar técnicas para melhor assimilação das proporções. Com algumas dificuldades em motivar os educandos à tentativa de exercitar o desenho de figura humana e a descrença na capacidade de poder desenhar, a oficina gerou resultados satisfatórios por parte dos alunos, os quais passaram a se dedicar e perceber o desenho de figura humana de forma diferente. Em consequência da produção dedicada pelos alunos em quatro horas/aula foram realizados três desenhos finais, primeiro do corpo e membros, segundo do rosto e por fim um desenho do corpo humano completo sem representação de movimento; os quais geraram reflexões para este relato, de modo que possamos pensar esse tipo de desenho de forma diferenciada em meio ao ensino da Arte.

Artigo completo disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FRXZnejJWNHNvcjg/view?usp=sharing




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Artigo
Título: Práticas pedagógicas: A escultura na arte contemporânea.
Autores:  Diana Leticia Chiodelli e Regiane A. Eberts
Link: https://www.even3.com.br/anais/pibidsul/23598-contribuicao-do-pibid-para-bolsistas-e-ex-participantes-do-subprojeto-de-geografia-no-campus-da-universidade-do-extremo-sul-catarinense-no-municipio-de-criciuma--sc
Evento: PIBIDSUL, ParforSul e Enlic Sul

Resumo:
O relato aqui apresenta reflexão acerca da prática pedagógica em oficina realizada com turmas de escola da rede estadual de ensino, no ano de 2014, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID – Artes Visuais. As ações construíram-se semanalmente, a partir dos pressupostos teóricos de Ana Mae Barbosa (2010) e Fusari e Ferraz (1992) para o ensino da arte, possibilitando a construção de diálogo entre o estudante e a arte. Metodologicamente, a oficina procurou discorrer entre o cotidiano e a produção artística na percepção da escultura enquanto linguagem contemporânea a partir a percepção de sua historicidade, dentro dos períodos que tangem a história da arte. Propondo autonomia dos estudantes no fazer artístico, a partir do estudo realizado no referencial teórico aqui apresentado. A oficina desenvolveu-se no segundo semestre do ano letivo da escola, e construiu-se em 9 etapas, onde as ações visavam contemplar os eixos presentes no tema da oficina: iniciando na perspectiva de emancipar o olhar dentro da linguagem visual, as primeiras ações visaram expandir tais estímulos; no segundo momento, por meio de diálogos e dinâmicas se desenvolveu associações da escultura e o meio ambiente, nas diferentes percepções dentro da técnica, de seu processo e seu conceito. Assim, inserido a discussão específica de seus períodos históricos, partindo para a perspectiva contemporânea, discutindo as razões acerca da mudança desse processo, apresentando novos conceitos da arte e estimulando a produção artística no que diz respeito a organização de uma exposição na escola. As ações aqui apresentadas foram construídas de maneira a emancipar os estudantes na compreensão da necessidade de desenvolver a criticidade, além de transformar o espaço escolar em um espaço expositivo, aproximando a vivência dos alunos, seu cotidiano, com a inserção de novas formas de se fazer e pensar a arte, dissolvendo paradigmas tradicionais do seu ensino.

Artigo completo disponível em: https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FWVFoMUV4U0EtRDQ/view?usp=sharing


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Artigo
Título: OESTE CATARINENSE: CONTEXTOS HISTÓRICOS A PARTIR DAS OBRAS DE LENICE WEIS
Autores:  Maria de Souza e Janaina Schvambach
Link: https://www.even3.com.br/anais/pibidsul/23598-contribuicao-do-pibid-para-bolsistas-e-ex-participantes-do-subprojeto-de-geografia-no-campus-da-universidade-do-extremo-sul-catarinense-no-municipio-de-criciuma--sc
Evento: PIBIDSUL, ParforSul e Enlic Sul

Resumo:

Introdução: O presente relato de experiência parte da oficina, “Oeste catarinense: contextos históricos a partir das obras de Lenice Weis” que está sendo desenvolvida em Escola de Educação Básica com 4º ano do Ensino Fundamental. Compreendendo a importância de abordar a história cabocla e colonizadora dentro das suas diversidades culturais. Para enfatizar isso, basear-se-á na pesquisa dos seguintes autores: Telmo Marcon (2003) e Alceu Werlang (2002). As principais abordagens se fazem a partir da criação de suínos, pois a produção de Lenice relaciona brincadeiras de infância que aconteciam nos dias de abate de porco, onde sentia-se maravilhada com as possibilidades de criar brinquedos com os órgãos internos do animal. Hoje, reconstrói este cotidiano através de intervenções fazendo uso de órgãos de porcos (rins, rabos, intestinos) adquiridos nos frigoríficos da região, transformando em um jardim de órgãos, como em sua última intervenção “Cidade das Rosas”(2010), que permite refletir sobre a cultura Oeste partindo das expressões artísticas de Lenice na plasticidade que o material oferece em uma cidade onde ele faz girar e economia. Objetivo: desenvolver prática
pedagógica baseada em estudos nos trabalhos de Lenice Weis, relacionando à cultura do Oeste de Santa Catarina, buscando conhecer e compreender o trabalho da artista, e através dele refletir sobre a história da região e da atualidade. Metodologia: As práticas já realizadas, e as futuras ações norteiam-se pela Abordagem Triangular de Barbosa (2002). Iniciou-se com explanação sobre o histórico da região e vida e obra de Lenice. Após foi proporcionado às crianças um jogo da memória com imagens de obras da artista. Deu-se início à pintura em painel, onde em grupos, a turma fará pinturas que retratem a cultura cabocla e colonizadora. Até o momento os estudantes desenvolveram a técnica de pintura “stencil” e finalizaram os esboços. Para a finalização da atividade será proposto o desenho e pintura do restante do painel com colagem de tripa seca, objetivando a relação entre o trabalho da artista e a história da região. Considerações: compreendeu-se até momento a relevância em abordar um artista local, pois a leitura de imagem provocou a curiosidade e reflexão sobre o assunto. Barbosa
(2002) nos enfatiza a importância formar indivíduos conhecedores, fruidores, decodificadoresda obra de arte.

Artigo completo disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0Bwidm-CuyZ6FQkpRUkZGY1pVTFk/view?usp=sharing

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